Já ouvi muitas pessoas usarem o termo "doença da moda" para se referir ao Transtorno Afetivo Bipolar. Pena que pensem assim. Como disse no post anterior, o problema maior para o tratamento é a aceitação da doença. E termos preconceituosos não ajudam muito, nessa e em qualquer outra situação diferente da "normalidade".
Claro que deve-se considerar o histórico do suposto bipolar. Pessoas com problemas pontuais, motivados por situações inesperadas não devem ser tratadas como bipolares. Afinal, quem reage bem à demissões, términos de relacionamentos, perdas de pessoas próximas, conflitos de sexualidade, mudanças bruscas, etc?
Existem, hoje em dia, muitos psiquiatras que confundem estados emocionais ocasionados por situações como as relatadas acima e propõem um diagnóstico errôneo da doença, contribuindo assim com essa falsa impressão de "onda" de bipolaridade.
Mas, abaixo estão alguns exemplos de bipolares famosos, para provar que o distúrbio não é moda, nem é recente.

Elizabeth Taylor

Edgar Allan Poe
Cary Grant
Fernando Pessoa
Sigmund Freud
Ernest Hemingway
Elvis Presley
Trilha sonora do post: mais velharia clássica feita por bipolares, Janis Joplin...
...e Jimi Hendrix: